A novidade é que a tecnologia foi reformulada e tem previsão para chegar ao Brasil em 2018. O pâncreas artificial é um pequeno aparelho que pode ser preso na calça ou carregado no bolso. Na pele são colocadas duas peças, uma para detectar os níveis de glicose e outra para infundir os hormônios insulina e glucagon, ou seja, possui a capacidade de regular níveis altos e baixos de glicose sanguínea.

O novo aparelho funciona de forma híbrida, sistema fechado e aberto. A noite o sistema toma decisões sobre o aumento ou a redução da insulina basal liberada de acordo com a glicose medida pelo sensor, já durante o dia o sistema depende de instruções do usuário, a fim de liberar a quantidade adequada de insulina bolus para uma refeição. Com isso, a contagem de carboidratos ainda não vai ser dispensada.

Especialistas alertam que mesmo com o avanço da tecnologia, o estilo de vida deve ser considerado, já que é importante ter uma alimentação adequada e prática regular de atividade física. O controle glicêmico deve ser associado com adequações nos hábitos alimentares, como o menor consumo de açúcar simples e a maior ingestão de fibras.

Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES – O primeiro pâncreas artificial é aprovado, o que esperar?. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/diabetes-em-debate/1401-primeiro-pancreas-artificial-e-aprovado-saiba-o-que-esperar>. Acesso em: 29 de out. 2016.